domingo, 14 de outubro de 2007

Queimem a concordata

Na sua opinião, uma mulher que é agredida pelo marido deve manter o casamento ou divorciar-se?
Depende do grau da agressão.
O que é isso do grau da agressão?
Há o indivíduo que bate na mulher todas as semanas e há o indivíduo que dá um soco na mulher de três em três anos.
Então reformulo a questão: agressões pontuais justificam um divórcio?
Eu, pelo menos, se estivesse na parte da mulher que tivesse um marido que a amava verdadeiramente no resto do tempo, achava que não.

Reitor do Santuário de Fátima, Luciano Guerra, entrevista ao DN

4 comentários:

David disse...

Que implicância! Acha que o referido Reitor percebe alguma coisa de relações entre marido e mulher?
A lei portuguesa não é distinta da da Igreja? Então porquê essa aversão?

João Gomes disse...

A lei portuguesa é distinta da da igreja, mas o estado financia essa organização que defende que o homem dar um soco na mulher de 3 em 3 anos até é uma coisa normal.

David disse...

Financia? Desconheço. Dá talvez uma preferência...
Julgo que a Igreja Católica se financia a ela própria.

CA disse...

João

Tanto rigor com um Reitor que nem sequer representa uma instituição.

Quando o PS e PSD acham que o abuso sexual continuado é apenas um único crime, não deveria ser mais tolerante com um único crime de soco continuado (ainda por cima apenas de 3 em 3 anos)?