Em primeiro lugar tenho que pedir desculpas pela minha ausência na blogosfera, que prometo não se tornar regular. Mas sejamos francos, não tem havido muito para falar no que concerne à política portuguesa, no entanto convém deixar duas notas:
1- CDS/PP - No mínimo deprimente. Primeiro o líder Ribeiro Castro tenta evitar as directas com a única intenção de ficar na liderança do partido, não pela vontade dos militantes mas pelo único meio que lhe resta, o cacique. Depois temos uma reunião do Conselho Nacional que demora dez horas e que ninguém sabe muito bem o que se decidiu, a juntar ao facto da presidente do mesmo ter acusado o deputado Hélder Amaral de agressão e do mesmo colocar uma queixa crime à senhora por difamação, no próprio dia MJNP anuncia sair do partido no qual entrou em 1996 com a intenção de ser líder e nunca foi, tendo apoiado 3 presidentes sem nunca ninguém saber se os apoiava verdadeiramente. A cereja no cimo do bolo é sem sombra de dúvida a conselheira nacional do CDS que apareceu nas televisões a dizer que o Pires de Lima disse à M. José Nogueira Pinto que a mesma não é filha de boa mãe.
2 - Universidade Independente - Completamente hilariante todo este processo. Primeiro o reitor expulsa o vice-reitor, depois o vice-reitor volta para a administração da universidade e hoje o mesmo é detido. No meio desta confusão toda alguém decidiu chamar ao barulho José Sócrates (e Armando Vara) por ter(em) frequentado esta instituição de ensino. Sinceramente acho que esta jogada de difamação ao PM vai sair cara, já o tentaram difamar relativamente a outros assuntos pessoais, mas desta vez excederam os limites. Desde quando o currículo académico de um político é decisivo para o trabalho do mesmo? Terei que lembrar que Salazar e Marcello Caetano foram os dois, grandes Doutores em Direito?
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