segunda-feira, 2 de abril de 2007

Anda por aí uma cambada de pseudo-intelectuais doutorados e sem vida própria, que continua alegremente a gozar com José Sócrates por ter a licenciatura numa pequena universidade privada. Aproveitam ainda o facto para questionarem a utilização do título "Eng." pelo primeiro-ministro, mais uma vez reafirmo: os portugueses vivem obcecados com os títulos.
Estes Doutores são a prova do provicianismo a que o nosso país chegou. E sabem que mais? Estou mesmo a ponderar trocar a FDL pela UnI: prefiro andar na universidade de José Sócrates do que na de Isaltino Morais, João Vale e Azevedo e Santa Lopes.

6 comentários:

Jaime disse...

Já pensaste se não seria o próprio Sócrates a estar preocupado com o título? Se calhar ele é um dos portugueses a que te referes no post que vive "obcecado" com os títulos. Se calhar, por viver "obcecado" é que, quando quis um futuro no mundo da política, entrou para a Universidade Independente, onde se calhar o PS tinha uns amigos para conseguir o tal título. Se calhar são tão amigos que até lhe tratam do processo aos domingos...

A mim não me interessa se um Primeiro-Ministro é licenciado ou se é doutorado. O problema é, neste caso, a não igualdade entre uns estudantes e outros. Se calhar uns andaram a estudar para tirarem boas notas e se calhar outros, por pertencerem a um partido político, tiveram a vida mais que facilitada e melhores notas que os outros...

Ou se calhar não, e o Sócrates foi um estudante exemplar enquanto aluno da Universidade Independente e não precisou dos tais favores terminar a licenciatura...

Jaime disse...

Já pensaste se não seria o próprio Sócrates a estar preocupado com o título? Se calhar ele é um dos portugueses a que te referes no post que vive "obcecado" com os títulos. Se calhar, por viver "obcecado" é que, quando quis um futuro no mundo da política, entrou para a Universidade Independente, onde se calhar o PS tinha uns amigos para conseguir o tal título. Se calhar são tão amigos que até lhe tratam do processo aos domingos...

A mim não me interessa se um Primeiro-Ministro é licenciado ou se é doutorado. O problema é, neste caso, a não igualdade entre uns estudantes e outros. Se calhar uns andaram a estudar para tirarem boas notas e se calhar outros, por pertencerem a um partido político, tiveram a vida mais que facilitada e melhores notas que os outros...

Ou se calhar não, e o Sócrates foi um estudante exemplar enquanto aluno da Universidade Independente e não precisou dos tais favores terminar a licenciatura...

José Pedro Salgado disse...

A FDL, já agora, também foi onde se formaram:
- Mário Soares (a 2ª lic., é certo);
- Jorge Sampaio;
- Álvaro Cunhal;
- António Costa;
- Pedro Silva Pereira;
- Alberto Costa;
- Guilherme d' Oliveira Martins;
- Rui Pena;
- Freitas do Amaral;
- António Mega Ferreira;
- João Soares;
- António Sousa Franco;
- etc.

(se me lembrar de mais aviso)

José Pedro Salgado disse...

E já agora, é SantaNA Lopes.

Rui Rebelo Gamboa disse...

Concorde que os portugueses vivem obcecados com os títulos. E Sócrates é um belo exemplo.

Este post, no entanto, não toca na questão fulcral, Sócrates enganou ou não o eleitorado, apresentando-se como uma coisa que não é? Essa é a principal questão.

João Gomes disse...

JPS não te vou perdoar se te continuares sempre a esqueceres de falar da Maya quando te referes a ex-alunos da FDL. Até porque a aafdl, perante o facto desta senhora ester espalhado o nome da FDL um pouco por todas as revistas cor-de-rosa, decidiu fazer todas as galas no Budha Bar.

Jaime e Rui, se José Sócrates não tem direito ao título de "eng." só podemos tirar uma de duas conclusões: ou tanto não liga aos títulos que mal se interessou com o que estava a colocar no currículo, ou então vive mesmo obcecado com os títulos.

Se ele enganou ou não o eleitorado por dizer que era licenciado e afinal haverem irregularidades? As pessoas votam num programa e numa lista de deputados do seu círculo. Eu votei numa lista encabeçada por Manuel Pinho que pelos vistos até é Doutor. Mas tinha lá excelentes deputados como o Afonso Candal, que ainda não terminou o curso.