O dirigente nacional da Nova Democracia Jorge Ferreira, respondeu no seu blog a um comentário que eu havia feito sobre a sua crítica aos 10 dias administrativos previstos para o encerramento da UnI. Nesse mesmo post, o aveirense reafirmou a necessidade de haver um efectivo encerramento desta instituição, embora deva ser cumprido o prazo previsto no CPA.
Sinceramente acho que não existem soluções milagrosas para a UnI, principalmente porque quando falamos da mesma, falamos também em cerca de 2500 alunos, a maioria trabalhadores-estudantes, que têm aulas todos os dias das 18:00h até às 23:00h.
Acho que em primeiro lugar devemos estar preocupados com o futuro dos mesmos. Por isso o governo deve a muito breve prazo, avaliar se existem condições pedagógicas para garantir o funcionamento da UnI. Se não existirem, esta instituição tem que ser encerrada e têm que ser encontradas soluções para estes alunos, nem que para isso seja necessário abrir vagas para os mesmos nas instituições públicas de ensino superior.
Acho que em primeiro lugar devemos estar preocupados com o futuro dos mesmos. Por isso o governo deve a muito breve prazo, avaliar se existem condições pedagógicas para garantir o funcionamento da UnI. Se não existirem, esta instituição tem que ser encerrada e têm que ser encontradas soluções para estes alunos, nem que para isso seja necessário abrir vagas para os mesmos nas instituições públicas de ensino superior.
3 comentários:
A solução que indicas é um atentado à educação e ao ensino superior em Portugal, bem como um ultraje a todos aqueles que por esforço e mérito conseguiram entrar no ensino público.
Ora, um aluno que não consegue entrar no ensino público, e vai para o privado não pode ter, sequer, como último recurso o público. Se no início não tinha condições para entrar no ensino público, não faz sentido que seja agora que entre para lá. Falte 1 cadeira ou falte o curso todo!
A solução passa SOMENTE pelo ensino privado. Existem muitas universidades privadas por aí. A solução para isso indicarei no Bar Velho brevemente.
Um abraço
ó João, ainda dá conversa ao Ferreira?
Não lhe dê troco.
Alexandre,
O governo português deixou que a UnI ministra-se licenciaturas e os alunos que lá se inscreveram tinham a garantia que o Ministério da Ciência e do Ensino Superior fiscalizava o funcionamento da mesma. Existiu pois nigligência por parte do governo, que deveria ter evitado o ponto de "degradação pedagógica" a que a a UnI chegou.
Como tal, o estado não pode fugir às suas responsabilidades e tem que garantir que os alunos vão se conseguir todos transferir. Nem que para isso se opte pelo ensino público.
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