terça-feira, 12 de junho de 2007

Um governo que pode marcar Portugal - I


O nosso país econtra-se numa altura de viragem, antes de mais económica, mas também social. As contas começam a ser arrumadas, o investimento externo e as exportações começam a subir, o défice está a baixar e possívelmente conseguiremos honrar o PEC. Mas qual será afinal a grande missão de um governo socialista?


Do ponto de vista social, entenda-se da sociedade, há um sem número de coisas que este governo pode fazer. Devemos pois, começar por abrir a nossa sociedade há Europa do século XXI. O PS conseguiu que uma pequena aproximação já fosse feita, através da vitória no referendo da IVG. Mas muitas outras coisas há para fazer, começando pela regulamentação do casamento civíl entre pessoas do mesmo sexo, a liberalização das drogas leves e a legalização da prostituição. Para que isto seja possível, o PS não pode voltar a caír no erro do referendo. Estas medidas devem ser aprovadas nesta legislatura e pelo voto dos deputados socialistas, só assim esta maioria conseguirá ficar na história.


A organização do país também tem quer ser melhorada, começando desde já pela divisão administrativa do país em regiões. Só assim conseguiremos uma aproximação do poder central, a todos os cantos de Portugal. A autonomia administrativa das regiões, tem dado um bom exemplo na nossa vizinha Espanha, onde a Galiza já ultrapassou largamente o desenvolvimento industrital da região norte de Portugal. No entanto, não podemos continuar a abordar este assunto sem que sejam estipuladas datas, estou por isso solidário com Jorge Sampaio, que estabeleceu 2013 como a data limite até à efectivização da regionalização.


Muitas outras coisas há a fazer em sectores chave da sociedade, como a saúde, a educação e a justiça. Visto isto, prometo continuar com esta reflexão.

1 comentário:

David disse...

Estou ansioso pela defesa racional deste governo.
Quanto à regionalização, não basta fazê-la para ser um sucesso. Já reparou que corremos o risco de ter 7 ou 8 casos como o dos dinheiros da Madeira?