O lendário vocalista dos Joy Division é retratado no filme Control, uma longa metragem a preto e branco, repleta de uma magia que nos transporta directamente para a época – não é difícil perceber por que é que foi aplaudido de pé na sua estreia em Cannes. O realizador é o Holandês Antoin Corbjin, que ao que consta não tem muita experiência no cinema, embora tenha realizado importantes videoclips e tenha já deixado a sua marca no mundo da fotografia.
Ian suicidou-se aos 23 anos, em muito influênciado pela epilepsia e pelo rumo que a sua vida levava. Segundo nos relata Control, este jovem de 23 anos era já pai e enfrentava um divórcio provocado por um caso de infidelidade com uma jovem belga, para além disso tomava generosas doses de medicamentos e não tinha muita atenção à sua saúde. Independentemente disto, Ian Curtis foi um símbolo da música da sua época, tendo imortalizado vários sucessos. Mais tarde os membros dos Joy Division decidiram criar os New Order, que foram extintos há pouco tempo.
Neste filme estamos perante o retrato de um jovem que desafia constantemente os limites da sociedade, da música e da sua própria vida. Toda esta história está rodeada por um romantismo que muitas vezes se confunde com loucura – talvez por isso Control seja tão especial.
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