domingo, 3 de fevereiro de 2008

João Camossa mais um resistente anti-salazarista que gostaria de ser lembrado por esta época

"Quando chega D. Sebastião?", perguntava um brincalhão ao telefone, pouco depois do 25 de Abril de 1974. "Daqui fala o próprio", retorquia, da sede do Partido Popular Monárquico, João Camossa. Nessa época - antes das primeiras eleições -, lia-se nas paredes: "Queremos o Camossa na Assembleia."

"Candidato oposicionista nos tempos de Salazar e Caetano, trocou o lugar destinado aos advogados pelo banco dos réus quando a PIDE "concluiu" que ele seria cúmplice dos seus clientes do golpe de Beja de 1961. Revelou que se iria apresentar no tribunal apenas envolvido na toga e, se o mandassem tirar o trajo, ficaria nu. O juiz fascista, sabendo de tudo, evitou o escândalo."

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