segunda-feira, 17 de março de 2008

30 anos não são 31 Rodrigo


"Há uma Madeira antes e depois de Alberto João Jardim. Mais do que aproveitar as oportunidades soube criá-las. Alberto João Jardim é, de facto, o melhor político que o 25 de Abril nos deixou. Sem ironias, sem mas."

Rodrigo Moita de Deus

Rodrigo as minhas desculpas, mas discordo de ti - Alberto João Jardim não foi o melhor político que o 25 de Abril nos deixou, bem pelo contrário, foi o único político por quem o 25 de Abril não passou. Nos últimos 30 anos a Madeira viveu num regime oligárquico, onde a oposição foi por várias vezes mal tratada, foi um país à margem do resto do país, sustentado à custa dos subsídios de Lisboa, que como agradecimento recebia ventos de um pseudo-independentismo bacoco e que pecou sempre na sinceridade e barrou, mais uma vez o digo, na subsídiodependência. Por mais estradas e túneis que se tentem comemorar hoje, nunca se esqueçam que a liberdade está de luto.

4 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma clássica análise, ligeira e infundada, baseada nos recorrentes clichés de falta de liberdade, e de viver à custa do estado.
Eu sei que esta matéria é daquelas fáceis de bater, como no Bush, mas são fáceis porque as pessoas têm pouca exigência consigo próprias: não procuram saber! e repetem como papagaios a mesma conversa que embala os desinformados e os idiotas. informe-se. Hoje celebra-se a Democracia e a Liberdade sim, para os Madeirenses: mais de 40 eleições (regionais, nacionais, europeias, autárquicas) livres e democráticas na Madeira. Não 1 mandato de 30 anos mas 8 mandatos de 4 anos. Não conhece o PS, CDS, PCP, BE locais, o antes e o depois de AJJ.
AJJ deixa uma coisa importante que ninguém entende, para as gerações seguintes, fruto do bom trabalho na governação madeirense: o orgulho de ser Madeirense! E de ser exigente para com o país de que fazemos parte, tendo em conta o trabalho desenvolvido pelos madeirenses em 30 anos, de grande inteligência e esforço. Com isto ninguém faz capas de jornais ou reportagens de telejornais. E como tal, falam do que não sabem. É pena, estudem um pouco mais de história da Madeira, e deixem-se de regular por telejornais da TVI...

Nuno Góis disse...

Parabéns por este post. É simples sim, mas o que há mais para dizer? Também li o lamentável post a que te referes como os seus ainda mais lamentáveis comentários.
Onde é que esta gente anda com a cabeça? Que tipo de políticos nos desejam?
A sério que me preocupa... A sério que é assustador...

Nuno Góis disse...

Quanto ao pirilau que acusa os outros de simplismo quando o que escreve é do mais básico que já li, mas se calhar não tem culpa, deve ser uma criança a aprender a escrever no computador e está a fazer ditados com o papá...

Sr. pirilau (mágico? eu diria convencido) ainda nem se punha a hipótese de haver canais privados e já o AJJ fazia e dizia a merda que faz e diz hoje. E que você come com todo o prazer. Pois faça-lhe bom proveito e se vive na Madeira não se esqueça ainda de lamber o cu do seu amigo Alberto não vá você para o desemprego.

****************** disse...

Falar numa oligarquia que governa a madeira, é certo. Oligraquia essa que se impõe política e socialmente.

Falar na subsídiodependência madeirense, é certo. Sendo necessário reconhecer que os beneficios para a ilha são óbvios.

Agora, falar numa oposição maltratada... é minimizar o problema. Essa é uma oposição que durante anos submeteu-se ao julgo do PSD (agarrando umas esmolas aqui e ali), que durante anos não soube captar a atenção dos madeirenses, e que acima de tudo a sua única pena é não poder substituir a oligarquia do PSD pela sua própria.

Incompetencia e sujeição é o que verdadeiramente caracteriza a oposição madeirense...