A sondagem realizada pela Eurosondagem, que hoje foi publicada na SIC, demonstra apenas masuquismo dos madeirenses. Para além de tudo apontar para a sua reeleição, Alberto João Jardim conseguirá aumentar em 5,6% a votação do PSD.
O PS fica-se pelos 23,8%, sendo que toda a oposição irá ver a sua votação reduzida, em relação às eleições regionais de 2004. No total, calculo que os "sociais-democratas" irão eleger cerca de 30 deputados regionais. É também de estranhar o facto das badaladas candidaturas do PND (em cisão com o PSD-M) e do MPT (em cisão com o PS) não conseguirem eleger nenhum deputado. O CDS/PP e PCP deverão ficar-se pelos 2 deputados e o BE por apenas 1.
No fundo, as eleições regionais na Madeira são um grande hino à democracia. Ou pelo menos à democracia ao jeito de Alberto João Jardim, que continua a brincar com o governo central e a monopolizar, em torno do PSD, vários sectores da região. Fico sinceramente triste por observar que os madeirenses vivem bem com o seu presidente e que tão triste personagem vai ser novamente reeleita. Cada um tem o que merece.
2 comentários:
Eu sou madeirense e não estou satisfeita com a governação laranja, nunca votei nem vou votar no PSD e detesto o Alberto João Jardim. Como eu, existem muitos. Infelizmente, a maioria não vai votar, e isso é que é uma pena. Por favor, não meta tudo no mesmo saco...
Um amigo madeirense disse-me uma vez, e fez-me mudar um pouco a opinião: "Não gosto do Alberto João, mas a votar, voto nele. Porque na Madeira vemos desenvolvimento." E deu-me vários exemplos. Há muitas off-shores que não pagam os impostos devidos? Há. Mas porque podem sediar-se na Madeira, muitas mais pagam o que devem, o que é uma fonte de rendimentos. Não é perfeito, mas resulta. Existe clientelismo nas obras públicas? Sim, mas as obras necessárias aparecem. Existe défice democrático? Sim, mas os madeirenses têm um bom serviço médico.
Isto é a visão de um madeirense, talvez outros, como a joana possam contestar.
Tudo o que é apontado a Alberto João pode ser apontado a grande parte dos autarcas do continente. E cá, geralmente, os cidadãos não podem dizer que a sua qualidade de vida "derivada" da gestão local, seja boa.
Acho esse senhor execrável, mas não podemos julgar a governação "apenas" pelo défice democrático.
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