Manuel Monteiro apresentou, este fim-de-semana, a sua demissão da presidência do Partido Nova Democracia. No seguimento do que já tinham sido as suas declarações sobre os resultados nas intercalares, foi coerente e soube retirar-se da ribalta política. Teve a coragem de abandonar a liderança do partido que o próprio criou, ao contrário de Paulo Portas que se mantem à frente do CDS, assistindo ao seu lento e progressivo fim, sem em momento algum repensar a estratégia que adoptou após o último congresso do partido.
O PND tem agora que encontrar o seu espaço político na direita portuguesa, renovar o rosto da sua liderança e não ser uma espécie de MRPP da direita. Um partido só tem sucesso quando se lhe conhecem vários dirigentes, um movimento político só funciona quando tem vários rostos para diferentes áreas e se o PND continuar agarrado à figura de Manuel Monteiro, terá que ser feito o paralelismo com Garcia Pereira e o MRPP.
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