domingo, 3 de fevereiro de 2008

O Regícidio e a Causa Real

O movimento monárquico português parece querer despertar de um longo sono - quer me parecer que isto não é mau para a política portuguesa e só vai enriquecer o debate democrático. Aproveitando o centésimo aniversário do atentado que vitimou o Rei D. Carlos e o Príncipe Herdeiro D. Luís Filipe, Paulo Teixeira Pinto tornou-se presidente da Causa Real e já começou a mobilizar os seus correlegionários para uma petição que pretende converter o dia 1 de Fevereiro em dia de luto nacional - num país com tantos feríados e datas festivas, tal facto não me choca.

No canto direito aqui desta tasca têm uma série de hiperligações para movimentos monárquicos que, à semelhança do que acontece na extrema-esquerda, são na grande maioria pequenos grupos de activistas, que pouco ou nada fazem de produtivo e que se dispersam em discussões e tricas inúteis. O único movimento verdadeiramente expressivo no mundo monárquico é a Causa Real, embora viva refém de um marialvismo um tanto ou pouco bajulador da figura de D. Duarte de Bragança, conta com cerca de 10 000 associados - desta forma parece-me que a Causa Real só pode vingar se conseguir aproximar-se da sociedade civíl, dos poucos políticos que se identificam com o seu ideário e divulgar através da internet o seu projecto aos mais jovens.

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