quarta-feira, 28 de março de 2007

Hoje foi um dia de cultura, o grande dia do Teatro, tão pouco festejado por todo o país. Mas hoje não falo de teatro mas sim poesia. Melhor que descrever estas rimas é sentir a sua vibração, numa noite solitária como esta:
A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constrói-a, num instante, o meu desejo!
Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,
Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
Florbela Espanca - Bibloteca ULISSEIA
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Já agora Music & Lyrics um filme que me marcou, ainda em exibição:

1 comentário:

José Pedro Salgado disse...

Sabes que knd vi este filme só me lembrava do PCP, senão vejamos:

- os cantores são os mesmos há décadas.

- a lenga-lenga é a mesma há décadas.

- o público é o mesmo há décadas.

Mas no final bate tudo palmas como se nunca ninguém se tivesse sequer lembrado daquilo.