sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Abruptamente falando

“Foi dar caução a um acto que é inadmissível numa funcionária pública”.

As maravilhas do hi5

Não é que segundo o PortugalDiário alguns agentes da PSP decidiram colocar fotos de uma operação realizada na Cova da Moura, acompanhada por comentários como "mais um dentro", "abram alas para o choque" e ainda "só é pena algumas caírem para o lado".

As escutas

Finalmente acabou a rebaldaria e as escutas judiciais só poderam ser divulgadas ao "grande público" com autorização dos escutados. De todos os comentadores do costume, o Daniel Oliveira pareceu o mais revoltado - vai daí começou a apelar a levantamentos populares e à desobediência civíl dos jornalistas. Isto tem algumas semelhanças com a história do milho de Silves, não tem?

Momento cómico do Gualter

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Uma lição de um apoiante de Cavaco

O veto do presidente - Pedro Lomba no DN.

Recomenda-se a muita direita

No psicolaranja sobre o novo sistema de financiamento dos estudantes do ensino superior.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

O que é uma elite?

Vasco Graça Moura reflecte sobre o assunto e põe o PSD à mistura. Na minha opinião as coisas não se podem colocar exactamente nestes termos: quem é do aparelho não é elite, quem não o é está abençoado pelo rótulo da competência.
Durante os últimos anos participei em muitas campanhas políticas, observei de perto as particularidades de cada corrida eleitoral, como funciona a máquina partidária, como reagem os militantes de um partido a determinados estímulos e fiquei a compreender que nos ditos "aparelhos" também existem pessoas competentes, por vezes idealistas ao ponto de se manterem sempre na retaguarda, sem nunca procurarem o protagonismo da primeira linha de combate.
Na verdade estes aparelhistas são muitas vezes os genuínos militantes, muitos deles cultos e informados e que se afirmam nos partidos não pelo que fizeram lá fora, mas por aquilo que fizeram enquanto políticos - essa é a elite que o país precisa. Não me interessa ter um bom técnino no governo se o mesmo não sabe gerir o bem público, interessa-me sim ter um bom político independentemente do que fez ou deixou de fazer fora da política. Churchill, Willy Brandt e Olof Palme nunca foram CEO ou Chairman de nenhuma grande empresa.

Voltei

Amanhã o blog vai voltar à normalidade possível.

domingo, 26 de agosto de 2007

EPC

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O dirigismo estudantil de ontem e de hoje

Como que por acaso dei por mim a procurar fotografias do Maio de 68 no google, aqueles retratos podem até já não significar nada para o estudante de hoje em dia, mas têm a magia de eternizar uma época e uma luta, que pelo menos foi sincera e apaixonada.

Estavamos então perante uma juventude que reclamava direitos e mais que isso uma voz, tudo o resto não fazia sentido – que interessava acabar o curso com uma boa média? As conquistas só faziam sentido se fossem globais, se o Eu se integrasse plenamente no Nós.

Foi assim com Cohn-Bendit e os seus camaradas em França, foi assim em Tiananmen e nas crises académicas da década de 60 em Portugal. O dirigente associativo era o rosto de uma luta, representava um sentimento de entrega total a uma causa pluralista, era o testa de ferro de um movimento de massas que reivindicava muito para lá do que seriam os interesses objectivos dos estudantes.

Ser dirigente associativo era abdicar de um Eu em busca de Nós fraterno e combativo. Hoje o combate parece ter sido relegado para segundo, terceiro ou até último lugar. A passos acelarados nasce uma nova corrente yuippie no associativismo português, cada vez mais preocupada com o Eu associativo do que com a luta, represente ela o que representar no século XXI.
Nesta nova classe dirigente, que raramente conseguiu vingar na política, o associtivismo estudantil aparece associado a um empenho brusco nos estudos em busca de um bom futuro profissional. Aparece como uma forma de emblezar o currículo e ganhar protagonismo, para que quando o curso esteja terminado estes dirigentes possam ter acesso a bons empregos em grandes empresas e escritórios.

Esta mentalidade para além de perigosa, leva a que muitas vezes os interesses dos estudantes sejam relegados para segundo lugar, por estarem a ser defendidos por dirigentes associativos em part-time, onde a prioridade da sua vida não é lutarem por um movimento associativo de massas, mas fazerem mandatos serenos e que sejam compatíveis com a sua vida estudantil e em alguns casos, pasmem-se, até profissional.

Sempre combati esta forma de estar no associativismo estudantil, para mim o verdadeiro dirigente académico é aquele que o é antes de ser qualquer outra coisa. Nunca conseguirei compactuar com pessoas que se aproveitam do movimento associativo para arranjar um emprego, ou que pensem que estas duas coisas são prefeitamente conjugáveis.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A histórica vitória do movimento Verde Eufémia

Ao longo dos últimos dias tentei sempre fugir a este tema no blog, não por não considerar condenável o que aquela meia-dúzia de fanáticos fez, mas bem pelo contrário, por achar que dar protagonismo a estes rapazes é apenas fazer aquilo que eles queriam - captar a atenção da opinião pública.
Se a sociedade, os nossos políticos e comentadores continuarem a dar protagonismo a este tipo de actos, que desrespeitam o estado de direito, então é mais um incentivo para que os mesmos se multipliquem. Se a maioria das pessoas acha reprovável a atitude do Gualter Baptista e amigos, então qual a necessidade de continuar a alimentar esta polémica?
A melhor maneira de combater qualquer tipo de fanatismo é não lhe dar tempo de antena, é desprezar o comportamento daqueles que se recusam a obedecer às leis do nosso estado de direito - só assim os conseguimos ridicularizar.
Com toda esta polémica só o grupo Verde Eufémia saíu a ganhar, conseguindo dar a conhecer os seus objectivos e o rosto que o lídera. Muito mais que isso, conseguiram provar à sociedade que a sua violência valeu a pena, pois finalmente se conseguiram dar a conhecer ao país. Ignorando e silenciado os seus actos é a melhor forma de remeter a importância destes extremo-ecologistas aos acampamentos e workshops do Bloco.

A culpa foi do assessor

Afinal a culpa dos plágios no "blog pessoal" de Luís Filipe Menezes são do "assessor que o gere" - brilhante desculpa. Afinal as parvoices ditas por Alberto João Jardim também devem ser escritas por algum dos assessores - no PSD são todos bons rapazes.

O assessor blogger

Jovem estudante de Direito, com experiência partidária, blogger há alguns anos e experiência na área da imprensa escrita procura emprego como assessor para redigir o blog de figuras públicas.

Quase tão grave como a persseguição ao António Maria e ao Martim na Balaia

O weblogue do candidato à presidência do PSD, Luís Filipe Menezes, continha, até ontem ao final do dia, vários plágios de textos publicados em sites da Internet, nomeadamente na Wikipédia, sem qualquer referência à origem. Em alguns artigos assinados por Menezes, que é presidente da Câmara de Gaia, não há uma única linha da sua autoria.

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Ainda mais Menezes do BE (parte III)

Os trotskystas da Alternativa Socialista também não acham lá muita piada ao acordo.

Os Menezes do BE (parte II)

A arrogância intelectual do renovador comunista João Semedo não caíu mal só no FER. Pelos vistos a corrente Esquerda Nova também não gostou muito desta Silly Season.

Há por aí uns Menezes no BE

É melhor lerem isto e depois passarem os olhos por aqui - a oposição à direcção do BE anda activa.

Há mafiosos maravilhosos

My Way - by Frank Sinatra

O eco-terrorismo tuga

Anda por aí muita gente alarmada com as ameaças de eco-terrorismo, estou muito mais preocupado com o terrorismo político de Alberto João Jardim e as suas posições homofóbicas - políticos intolerantes sempre me irritaram muito mais do que ambientalistas fanáticos.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

As lutas do Alberto

Alberto João Jardim lutou contra a maioria dos portugueses e contra a própria lei em nome de um suposto direito à vida, foi chato e incansável, mas perdeu. Agora escolheu uma nova luta: evitar o casamento entre homossexuais - o último dos tacanhos conservadores vai voltar a perder, a sociedade está em evolução e só Alberto João é que não.

domingo, 19 de agosto de 2007

Filhos de Helena Lopes da Costa ameaçados de morte

Estou profundamente solidário com o António Maria, que por causa da actividade política da sua mãe viu as suas férias serem profundamente abaladas por uma presseguição, quando juntamente com o seu primo Martim se dirigia para a sua habitação num empreendimento de luxo na Balaia - a irmã Mariana diz também ter recebido ameaças de morte.
Todo este incidente acabou também por estragar um café entre António Lopes da Costa (Pai e sem o Maria), João Fidalgo (presidente da EPAL) e António Gonçalves da Silva (alto quadro da EDP) - o mundo nunca mais será como antes.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

30 anos da morte

Love me tender - Elvis Presley

Outras opiniões

"À volta da Volta - Serviço Público?" - O Andarilho.
"Deputados Desgovernados" - Boina Frígia.
"Os nossos irmãos brasileiros" - Pedro Lomba.
"Soares, a Liberdade e o Futuro" - Kontratempos.

O Sá Carneirismo revisitado

Quanto mais confusão existe no PSD só fica uma certeza: qualquer viragem no próximo congresso será à direita. Os saudosistas de Sá Carneiro e do centro-direita só têm duas escolhas, ou abandonam o partido e ficam à deriva, ou então fundam um novo partido - fala-se que tudo isto está a ser maquinado por Santana Lopes.

Vai uma laranjada?

A festa do Pontal pareceu-me mais uma guerrinha entre Mendes Bota e Macário Correia, do que entre Mendes e Menezes, tal como em Lisboa todo este passado recente me cheirou mais a trica entre Helena Lopes da Costa e Paula Teixeira da Cruz do que em reflexão sobre os resultados nas intercalares de Lisboa - O PSD está uma confusão.

Fiscalização da constitucionalidade tabágica

O MPT através do seu presidente Paulo Trancoso, veio pedir ao PR a verificação da constitucionalidade da Lei nº 119/X, que aprova normas para a protecção dos cidadãos quanto à sua exposição involuntária ao fumo.
Segundo o ramo ecológico integrado nas listas do PSD, esta nova lei discrimina os trabalhadores dos espaços de diversão nocturna, que vão continuar a ter que suportar o fumo dos clientes. Mas será que quem decide ir trabalhar para uma discoteca já não sabe que aí existe um ambiente de fumo? Não será também prejudicial para a nossa saúde tanto barulho? Qual é então a melhor opção? - Fica aqui a minha ideia: Proíbimos de fumar nas discotecas por causa dos pulmões, depois obrigamos a baixar o volume da música por causa dos tímpanos e por fim mandamos fechar estas casas por não terem a rentabilidade necessária para o seu funcionamento.

De volta

Depois de umas curtas férias pelo norte estou de volta à capital. O país lá esse parece continuar na mesma, mas pelos vistos algo vai mal no reino da Dinamarca.

domingo, 5 de agosto de 2007

Para quem ainda não tinha dado por ela

Fechado para férias.