Nasceu um novo projecto associativo na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.
domingo, 29 de abril de 2007
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sábado, 28 de abril de 2007
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sexta-feira, 27 de abril de 2007
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quarta-feira, 25 de abril de 2007
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segunda-feira, 23 de abril de 2007
Como é óbvio existem sanções previstas pelo Ministério da Educação para estes casos, mas segundo nos é indicado pelos dados apresentados pela Sábado, parece que os conselhos directivos, na maioria dos casos, não têm conhecimento destas situações, ou simplesmente não dispõe de meios para as controlar. Mas na minha opinião, o problema é muito mais profundo do que a simples necessidade de punição e controlo. Estes dados, juntamente com a nossa taxa de gravidez na adolescência, mostram apenas uma coisa: é urgente que exista uma efectifização da educação sexual nas escolas, aprovada na A.R. já no final da década de 80.
É inaceitável que situações como estas ocorram em estabelecimentos públicos de ensino. Sou liberal do ponto de vista dos costumes e não me faz confusão que os adolescentes tenham relações sexuais, ainda que muito novos, mas só não consigo aceitar que estas práticas tenham lugar nas escolas. De quem será a culpa? Sinceramente não sei, mas será muito provavelmente de todos aqueles que defendem que os alunos podem usar sandálias nas aulas e tratar por tu os professores.
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domingo, 22 de abril de 2007
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sexta-feira, 20 de abril de 2007
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sábado, 14 de abril de 2007
Uma hora antes, enquanto tomava banho, tive uma visão quase profética do futuro. Isto, minutos depois de ter lido algures que hoje fazia oito anos que havia falecido Nuno Krus Abecassis, figura marcante do CDS e da autarquia lisboeta. Juntamente com Adelino Amaro da Costa, foi para mim das figuras mais marcantes da direita, ainda na época democrata-cristã.
Voltando à visão, repito quase profética, que tive durante o meu duche, antevi um congresso da Juventude Popular daqui a 10 anos. Não sei por que é que Ele me escolheu a mim, socialista e agnóstico, para fazer esta revelação ao mundo. Mas sinto-me com responsabilidade acrescida por ser, nesta hora difícil para o CDS, um mensageiro divino.
Estamos pois no XXII Congresso Nacional da JP. A liderança é disputada por duas promessas da direita portuguesa, pela Lista A Martim e pela Lista B Salvador. O habitual sistema de cacique das distritais parece que não está a funcionar e tudo aponta para que o congresso seja decidido em função das características, qualidades e defeitos de cada candidato. Este fenómeno leva a uma grande cobertura mediática do evento, que José Pacheco Pereira já classificou, no seu post 948000 do Abrupto, como a “adesão de Portugal ao estilo de política à americana”.
O primeiro candidato a chegar foi o da Lista A. Martim deu entrada no GarageCongressCenter em Lisboa (antiga discoteca Garage) ladeado pela sua namorada Pimpinha e pelo seu vice-presidente Rodrigo Maria de Vasconcellos de Pinto Costa Soares e Carvalho Brito. Martim chegou no seu Land Rover Defender verde tropa com dois autocolantes, um da loja Triologia e outra da Ericeira SurfShop, ambas patrocinadoras da campanha. Este candidato conta, na minha opinião, com o melhor currículo.
Martim começou a sua carreira política como presidente da A.E. da Escola Secundária Maria Amália em Lisboa, depois de ter sido expulso de um conhecido colégio da capital, por alegadamente ter ingerido dois malibus-cola antes de uma aula de Religião e Moral. Esta jovem promessa da política, tem 23 anos e é finalista do curso de gestão na Universidade Católica, contudo os pontos que jogam mais a seu favor são o facto de ter sido relações públicas da discoteca Absoluto, ter duas participações no campeonato nacional de surf, uma casa em Vilamoura e mais dois irmãos que o outro cantidado – 8 no total.
Mesmo com este brilhante currículo, Martim é muitas vezes confrontado com o seu passado, recheado de processos disciplinares na Juventude Popular. Corria o ano de 2010 e Martim foi condenado por se ter dirigido a um colega de partido - em pleno Conselho Nacional em Vale do Lobo - tratando-o na segunda pessoa. Dois anos depois, foi também condenado por ter sido apanhado na Trignometria a fumar um cigarro Marlboro, sendo que as duas únicas marcas permitidas na JP desde da última revisão estatutária são L&M e Lucky Strike. Contudo, a situação mais grave sucedeu-se recentemente , quando acusou, na imprensa, o seu rival Salvador de ser um “surfista de banheira” e de “usar calças pouco largas, que não deixam mostrar os boxers”. Corre ainda outro processo por se ter referido ao calçado desportivo como “téni”, em vez de “ténis”. Absolutamente lamentável.
Salvador chegou ao congresso pouco tempo depois, ao volante do seu Golf IX prateado, com dois gigantescos autocolantes dos seus patrocinadores: Rip Curl e Billabong, sugerindo desde já que tem mais dinheiro que o seu rival para esta campanha. O candidato da Lista B vem vestido com uma t-shirt azul cueca onde se pode ler “não destruam as ondas”, umas calças largas da Rip Curl (uma eventual resposta a Martim) e uns ténis Vans. A sair do bolso direito é visível uma fita para as chaves rosa-choche da marca Roxy que foi dada pela sua namorada “Felipa”. Na mão traz o seu telemóvel anti-choque laranja com um autocolante da Reef e o maço de tabaco Lucky Strike, em gesto de pura provocação a Martim. Salvador teve uma entrada mais triunfante que o seu opositor, sendo recebido por dezenas de congressistas que gritaram entusiasticamente: “Salvador vá em frente tem aqui a sua gente!”. Um momento bonito, de política pura.
O candidato da Lista B tem 24 anos e começou tardiamente a sua carreira, pelo facto de ter frequentado sempre colégios privados, onde não havia associações de estudantes. Contudo, Salvador revelou-se um líder quando, aos 18 anos, organizou a XV viagem de finalistas do seu colégio a Lorett del Mar. Um exímio praticante de Rugby, fanático de Surf e especialista em Snowboard, Salvador decidiu ingressar no curso de desporto da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa, podendo tornar-se neste congresso um dos únicos líderes da JP a concluir os estudos numa universidade pública.
Este jovem conta no seu currículo com o cargo de Coordenador do Grupo de Jovens da Paróquia do Campo Grande, dois anos como promotor da agência de viagens SporJovem e organizador de campeonatos de Paint-Ball inter-colégios. Em termos de música, gosta de artistas como Matisyahu e Patrice, tendo revelado recentemente que Zeca Afonso usava umas roupas feias e esquisitas, o que o levou a ser fortemente atacado pela UDP, ressurgida há dois anos após a extinção do BE. Dentro da jota, é fortemente atacado por nunca ter trabalhado na noite e só ter tido 10 vezes o nome na guestlist da discoteca da moda.
Martim foi o primeiro candidato a falar e, no seu discurso, acusou Salvador de ser apadrinhado pelo “Tio Portas” e de no corredor o ter tentado agredir enquanto lhe dizia ofensivamente: “você é um traquina”. Salvador optou por um tom mais leve no seu discurso, tendo prometido mais festas e uma viagem à neve nas férias do Carnaval. No entanto, o que acabou por virar o congresso a seu favor foi o facto de possuir um modelo único da marca de ténis Vans, de cor azul e amarela, com o símbolo da JP. Nesse preciso momento, os congressistas começaram a aplaudir freneticamente o candidato e este aproveitou para prometer um campeonato de Surf no Guincho e a decoração do símbolo da jota com flores havaianas e uma fonte de letra mais “cool”.
Salvador ganhou e Martim abandonou o congresso, chorando nos ombros de Pimpinha, com quem, anos mais tarde, acabou por casar e ter apenas um filho, depois de se ter tornado marxista e ingressado no PSD.
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sexta-feira, 13 de abril de 2007
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Labels: Casamento Homossexual, Pinto Balsemão, SIC
Sou favorável ao Tratado Constitucional Europeu e lutarei sempre pela sua ratificação no nosso país. Todavia, acho que a aprovação do Tratado deve, nestas circunstâncias, ser feita com recurso a referendo. Isto pelo facto dos dois principais partidos (PS e PSD) terem sempre "prometido" a realização do mesmo. Mantenho, pois, uma posição coerente com a que tive em relação à lei da IVG, em que, unicamente devido à promessa eleitoral do meu partido, defendi a realização de um referendo, que legitimou ainda mais a lei, recentemente promulgada por Cavaco Silva.
Não deixo, no entanto, de considerar que corremos o risco de estar a abusar do recurso aos referendos, o que consequentemente leva à pouca participação nos mesmos e à perda da respectiva importância. Por este motivo, acho ridícula a proposta de Santana Lopes sobre um referendo à localização do novo aeroporto, e discordo da realização de um novo referendo sobre a regionalização, embora seja favorável à divisão do nosso país em regiões administrativas, ainda durante esta legislatura.
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quinta-feira, 12 de abril de 2007
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quarta-feira, 11 de abril de 2007
Acho que em primeiro lugar devemos estar preocupados com o futuro dos mesmos. Por isso o governo deve a muito breve prazo, avaliar se existem condições pedagógicas para garantir o funcionamento da UnI. Se não existirem, esta instituição tem que ser encerrada e têm que ser encontradas soluções para estes alunos, nem que para isso seja necessário abrir vagas para os mesmos nas instituições públicas de ensino superior.
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Labels: Jorge Ferreira, PND, Universidade Independente
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terça-feira, 10 de abril de 2007
Já no que concerne à insistência na mesquinha polémica da licenciatura de José Sócrates, considero a sua opinião vulgar e pouco sustentada. Sobre este assunto prefiro a opinião do Professor (espero que a direita também não duvide do seu título) Vital Moreira no Causa Nossa. Sim refiro-me ao post de dia 8 deste mês, sobre o facto de ninguém em Portugal passar incóulme aos ataques, mesmo que sejam injustos.
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Labels: Daniel Oliveira, IVG, José Sócrates, P.R., Vital Moreira
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segunda-feira, 9 de abril de 2007
- Já começo a compreender que a direita, ou pelo menos parte dela, não está preocupada com o facto do primeiro-ministro ter ou não licenciatura. Acho que tal facto é um sinal de que os portugueses têm a consciência de que o trajecto académico dos políticos não é vital para que cumpram o seu mandato com competência. Espero que seja um sinal de que o nosso país se preocupa cada vez menos com a forma e cada vez mais com o contéudo.
- No que diz respeito à hipótese de José Sócrates ter mentido aos portugueses, tenho que te lembrar que tal, pelos menos ainda, não está provado. Por isso seria melhor esperarmos por uma reacção do mesmo e pela conclusão de todo este "processo" mediático. Caso tenha utilizado indevidamente o título de "Eng." podemos fazer uma de duas leituras: ou o fez conscientemente e então agiu mal, mas não põe em causa o seu trabalho no governo; ou em segunda hipótese não sabia de todas as hipotéticas irregularidades da sua licenciatura.
- Quando referes que José Sócrates optou pelo caminho mais fácil para concluir a sua licenciatura, não posso concordar contigo. Se o tivesse feito não teria ainda ido fazer um MBA ao ISCTE, onde duvido que existam facilitismos seja para quem for.
- No que concerne ao facto dos portugueses não darem importância às mentiras dos políticos, não consigo concordar contigo. Se tivessemos a falar de uma questão fiscal, como no antigo caso do António Vitorino, certamente que o escândalo seria muito maior e haveria por aí muita gente a pedir a demissão do primeiro-ministro. No entanto, esta questão é meramente académica e como tu mesmo afirmas: "eu, e o resto do mundo ao que parece, não acho relevante se o Primeiro-ministro é licenciado ou não".
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domingo, 8 de abril de 2007
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Labels: Regionalização
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sábado, 7 de abril de 2007
As pessoas que criticam José Sócrates por ser primeiro-ministro e ter apenas uma licenciatura numa pequena e pouco prestigiada universidade essas sim têm um enorme défice de formação. Outras há que optam por criticar o processo em si e as suas eventuais ilegalidades, graves é certo, mas a meu ver não o suficiente para colocarem em dúvida o bom trabalho que o primeiro-ministro tem feito no governo.
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Labels: Gato Fedorento, José Sócrates, MVA, PNR, Universidade Independente
Gostei do estilo de escrita leve e de todos os pormenores do livro, adorei o enredo kafkiano e todos os pormenores maquiavélicos de luta pelo poder. A única crítica a apontar é a pouca publicitação do livro por parte da editora.
Quando tiver tempo, espero poder ler os dois outros livros de Pedro Rosado: Crimes Solitários (sobre as relações entre a política e o jornalismo) e Ulianov e o Diabo (sobre a máfia russa em Lisboa).
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Labels: Casa Pia, Cultura, Literatura
quinta-feira, 5 de abril de 2007
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Labels: Governo, Sindicalismo
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quarta-feira, 4 de abril de 2007
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Labels: Daniel Oliveira, Gato Fedorento, PNR
segunda-feira, 2 de abril de 2007
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Labels: FDL, José Sócrates, Universidade Independente
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